Mainardi + Luciano Pires x J. Braga

Braga, seu ódio ao Mainardi faz você trocar as mãos pelos pés.

Onde é que eu comparei Mainardi a Chico, Stone, Wagner e Lago? Por favor, reproduza a comparação que eu fiquei curioso. Sua argumentação é interessante... se eu disser que o Zé das Couves tomou um tiro e morreu e que Gandhi também tomou um tiro e morreu, estou comparando o Zé das Couves com Gandhi. Tá bem.

Quer dizer que se o Diogo Mainardi for um excelente cozinheiro e lançar um livro sobre culinária você não vai comprar pois o livro foi escrito por ele? Tá bem

E por qual razão ele deveria doar os ganhos com seu trabalho para uma entidade assistencial?

Sua posição é PRECONCEITUOSA, Braga, com todas as letras em maiúsculas.

Sobre Boff e Betto, acho que você já reparou que essas figuras não aparecem no Café Brasil, não é? Assim como outros ícones do esquerdismo também não. Se alguém me der um livro de algum deles sobre política, ideologia ou coisa parecida eu solenemente vou ignorar. Já tive a minha dose. Mas se for um livro de poesias, contos, culinária ou tema que não tente fazer minha cabeça com seus ideais do século 19 eu vou olhar com interesse. Eles podem ser excelentes cozinheiros e não perderei a oportunidade de fazer um bom prato por puro preconceito.

Acorda Braga. Você é mais inteligente que isso.

Luciano Pires

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Quando a gente admira alguém, baixa o tom, senta, e procura se fazer captar melhor pra não perder a amizade. Pago pau pra você sem nenhum problema, Luciano. Take is easy. Falando baixinho, mas argumentando, afinal de contas, pra isso serve o Forum, correto?! Vamos lá. Acordemos. 
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Eu odeio o Mainardi, ok. O Mainardi odeia o Lula? Então parece que estou igual a ele quando fala do Lula. Cheio de preconceitos. 

(Favor, aguenta o disjuntor aê!) 

Meu posicionamento seria “pré-conceituoso” se já não conhecesse o autor e seu estilo literário constitutivo: a chacota. 

Quando esse mesmo especialista em chacota se propõe escrever algo sobre drama e sensibilidade humana, estou habilitado a desconfiar que se trata de um livro meia-boca. Que seja interessante, ok. Mas o será apenas minimamente. Nota 5,5. Máximo 6. Indigno do PCB. 

A comparação imprópria – na minha percepção – existe. Você se refere a ícones da cultura, tais como Buarque (MPB), Stone (cinema), Wagner (música) e Lago (teatro). Temos aí um pano de fundo comum e indutor: “ – Não gosto de Mainardi mas, como apreciador de cultura, assim como daqueles outros caras, valerá a pena comprar o livro”. A relação se dá por associação. Sou levado a pensar que Mainardi está no mesmo nível dos caras. 

Socorro. Help. Auxílio. S.O.S. 

Se você tivesse citado Paulo Francis, Pedro Bial, Miriam Leitão, Noblat vá lá... afinal, qualquer colunista é capaz de escrever um livro minimamente interessante sobre qualquer tema que lhe interesse. Inclusive de culinária. 

Se é pra premiar seus followers com sensibilidade humana, Leonardo Boff, Frei Betto, Domenico de Masi, Mario Sergio Cortella são bem mais consistentes. Os dois primeiros, no hall dos intelectuais brasileiros mais lidos internacionalmente. No séc. XXI, vale salientar. Pena seria desperdiçá-los aqui no PCB, pelo fitness intelectual garantido. Sustentabilidade, por exemplo, é um tema pertinente aos quatro autores e a este espaço virtual. Boff, então, leitura obrigatória. Haveria restrições? Se há, só se for por “ideologia”. Se é que isso ainda tem cabimento, como aqui se lê. 

Resumindo o incômodo: uma mobilização (com inclinações apaixonadas) pelo jabá gratuito de um livro que se associa ao resgate da imagem de um escritor meia-boca. Eis a questão. 

A não ser que ele doe o lucro do livro, o resto é chacota. 

E com a nossa cara. 

Na raça e na paz Dele, 
J. Braga. 
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Em tempo: Me sinto em casa no PCB, apesar de já saber que – sem ser profeta – sou como “voz que clama no deserto”. Expressar-me e obter retornos me alimenta e enriquece. Obrigado!

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Braga, você é da casa. Vou te fazer um desafio, na boa.

Você me manda seu endereço e eu te mando o livro do Mainardi. Você lê. E depois volta aqui e escreve uma crítica ao livro, com toda a liberdade que o Portal (não use PCB, pelo amor de Deus!) sempre deu.

Se você achar que não dá pra ler, se não conseguir passar das primeiras páginas, não tem problema, dê o livro pra alguém, jogue fora, faça o que quiser com ele.

Topa?

Luciano Pires
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Putz!

Caaaramba. Um presente?

Seria um grandíssimo "babaca comunista" se não me sentisse honrado com o desafio.

Topo, sim. Claro!

Brigadão Luciano.

Mando email com endereço.

Abração.

Na raça e na paz Dele,
J. Braga.

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