Bruno Mazzeo “atenta contra a própria profissão”, responde Rafinha Bastos - Maurício Stycer

Em comentário publicado na manhã desta sexta-feira no Facebook, e reproduzido aqui no blog, o humorista Bruno Mazzeo opinou sobre a polêmica ocorrida no espetáculo de humor “Proibidão”, quando um músico negro se sentiu ofendido por uma piada de conteúdo racista e chamou a polícia.

“Chamar um negro de ‘macaco’, como fez o rapaz semana passada em Sampa, o que gerou até policia, não tem nada a ver com humor”, escreveu Mazzeo, referindo-se ao comediante Felipe Hamachi.

No final da tarde, outro humorista, Rafinha Bastos, saiu em defesa de Hamachi e criticou Mazzeo: “Teu texto atenta contra a tua própria profissão, amigão”, escreveu. Veja o comentário postado por Rafinha:

Não gostarem da piada, acho justo. Processarem o comediante, acho justo. Odiarem a família dele, acho justo. Mas pegue o meu exemplo. Estou:

- Proibido por lei de fazer certos comentários sobre determinados grupos de pessoas;
- Perdendo processos judiciais;
- Ameaçado de ir parar na cadeia (sim, essa possibilidade ainda não está descartada).

Você não acha que é preciso fazer uma análise profunda sobre a questão da liberdade de expressão?

Teu texto atenta contra a tua própria profissão, amigão.

Não julgo se a piada foi boa, ou não. Piadas precisam de contexto e só quem tem isso é quem estava no local, mas venho aqui dar o meu apoio ao comediante Felipe Hamachi.

Acerte, erre, mas não seja Bruno Mazzeo, digo, bundão.

Em tempo: Não aprovo o desrespeito contido no final da mensagem, mas acho positivo o debate entre humoristas.

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