Desabafo sobre a greve da PM na Bahia

O curioso desse post (A greve da PM baiana) é que foi publicado minutos antes do JN colocar no ar a articulação dos militares grevistas - e seus líderes - nos atos de vandalismo praticados nos últimos soteropolitanos dias.

O que parecia ser uma quase ecatombe pela expectativa de cancelamento do Carnaval da Bahia 2012agora toma um rumo e tom completamente diferentes. 

Ainda que TODO MUNDO soubesse que eram os próprios PMs que espalhavam o terror, só com as provas colhidas e - principalmente - divulgadas pela Globo é que as coisas parecem começar a entrar nos eixos.

É um poder extraordinariamente incrível esse da mídia e, especialmente, da Globo. A comunicação é"mágica"!

Paralelamente, os PMs de outros estados agora se viram desmascarados. E, digo como desabafo:

- É uma VERGONHA perceber um movimento nacional de aterrorização da população. Estratégia criminosa, além de BURRA!

Como cidadão que - por Deus - não teve sua família diretamente afetada por tamanha confusão, o mínimo que desejo é todos os PMs terroristas sejam presos. E que a corporação como um todo aprenda a entregar o movimento de greve (legítima, por sinal) a lideranças de bem e não a sacanas como esses.

Na raça e na paz Dele,
J. Braga.

Comentários

  1. Greve de PMs na Bahia abre espaço para ação de milícias, diz jornal

    15:26, 11/02/2012 REDAÇÃO ÉPOCA 10 MAIS TAGS: 110212, BAHIA, GREVE, MILICIANOS, PM
    Uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, neste sábado (11), traz a denúncia de que milícias estariam praticando matança na periferia de Salvador, após a greve dos policiais militares da Bahia, iniciada em 31 de janeiro. Até esta sexta-feira (10) foram 157 homicídios em Salvador e na região metropolitana. Destes, segundo o Departamento de Homicídios há evidências de que milicianos e traficantes de drogas tenham assassinado pelo menos 38 pessoas desde o início da greve da PM.

    Segundo o jornal, os alvos são usuários de drogas, moradores de rua e desafetos dos grupos armados que detêm o controle, de fato, de áreas mais violentas. Na Bahia, as milícias são grupos paramilitares bancados por comerciantes para manter a ordem na periferia.

    “A inteligência da Polícia Civil já detectou que os grupos operam sob proteção de policiais em áreas como Subúrbio Ferroviário, aglomerado de bairros e favelas vizinho à baía de Todos os Santos. “Esses grupos estão se aproveitando da greve, que reduziu o policiamento, para ‘limpar’ a área e matar quem estava incomodando”, disse à Folha o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa, Arthur Gallas.”
    De acordo com a Folha, os milicianos seguem um padrão. As vítimas são surpreendidas na rua, durante a noite, por homens armados com pistolas calibres 380 ou .40 (usada pela polícia na Bahia). Os milicianos, chamados de “paisanos” (referência aos trajes civis dos seguranças) chegam de carro, em grupos de três a seis pessoas.

    Sob a condição de não serem identificados, comerciantes disseram que a proteção custa de R$ 20 a R$ 100 por semana. O dono de uma loja de sapatos disse que paga porque se sente coagido. Na avenida Jorge Amado, onde houve a chacina da Boca do Rio, dois lojistas aceitaram conversar com a Folha.Um admitiu pagar R$ 60 por mês pela segurança. O outro encerrou a entrevista quando foi perguntada sobre a proteção privada dos “paisanos”.

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