Carta de Intenções - VDEs e Coordenadores de Pastoral (Grupo 1)


Recém acabo de chegar de um encontro de gestores maristas. Lá aprofundamos nossa identidade pedagógico-pastoral, detectamos nossos principais desafios e nos comprometemos com superá-los. Sem romantismos, mas com cientificidade, planejamento e profissionalismo. Mas sem perder a ternura e o brilho no olho, jamais! 

Em primeiro plano: Adriana (Colatina), Elizene (Taguatinga), Rita (Rio-Barra), Roberto (João Pessoa), Edilay (Aracati), José Braga (Salvador)
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Brazlândia, 13 de maio de 2011,

Prezados,

Um sonho. Começamos o Encontro de VDE’s / Assessores Pedagógicos e Coordenadores de Pastoral constatando que aqui havia um “inédito viável” que tomava corpo, rosto, pernas, braços, coração. Em razão da fidelidade à Missão, em função da busca pela identidade pedagógico-pastoral e movidos por nosso compromisso com a excelência, escutamos, estudamos, refletimos, celebramos e expressamos tudo que pulsava em nossas unidades ao redor de várias mesas: a mesa do Projeto Educativo do Brasil Marista no nosso currículo e prática, na mesa da Arte, Cultura e Esporte como princípios educativos, da Escola em Pastoral, da Educação Integral em um contexto competitivo, da Vocação fundamental, religiosa e profissional no espaçotempo da escola marista, da Solidariedade como princípio educativo e inovação, e, por fim, mas não menos importante, na mesa da Formação Continuada.

Muitos e diversos foram os aprendizados. Todos nos sinalizavam a necessidade de que precisamos nos desinstalar, caminhar, articular ações e assumir compromissos. Alguns saltam à vista: 1) precisamos ajudar os educadores a se apropriar, por palavras e ações, do nosso Projeto Educativo; 2) SEAC, SETE e Pastoral são forças diferenciadas da nossa Missão que devem estar articuladas no cotidiano da escola; 3) a “escola em pastoral” deve perder as aspas e ser mais que chavão; 4) que a competição não desvirtue nossa identidade mas nos impulsione a ser quem somos de maneira mais profunda; 5) que o chão do projeto de vida faça vocação e profissão se relacionarem como vasos comunicantes; mais que assistencialismo, 6) a solidariedade seja assumida como princípio educativo e, finalmente, 7) que conduzamos uma formação continuada como experiência de pertença expressa no diálogo, reflexão, significação e criação de novas culturas e conhecimentos.

Nosso encontro foi um marco na história de nossa Província. Amanhã, nada poderá seguir como está. Sentimo-nos extremamente felizes por dois motivos fundamentais: primeiro, pela alegria de saber (e experimentar!) quanta gente boa caminha junto e se dispõe a superar os desafios que vem pela frente e, também, por nos sentirmos como os melhores educadores do país. Não por presunção, mas por vocação.

Não é mais sonho, é compromisso.

Grupo 1: Adriana (Colatina), Edilay (Aracati), Elizene (Taguatinga), José Braga (Salvador), Rita (Rio-Barra), Roberto (João Pessoa).
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Na raça e na paz Dele,
J. Braga.

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